domingo, 31 de agosto de 2014

Influência de implementos para o tornozelo nas respostas biomecânicas do salto e aterrissagem no basquete

 

RESUMO
 
Fundamentos e objetivo: O segmento mais frequentemente lesado no basquetebol é o tornozelo, sendo a entorse por inversão a lesão mais comum. Para evitá-la, é comum o uso de implementos. O objetivo deste estudo foi avaliar a força reação do solo (FRS) em jogadores de basquete durante execução do salto em três situações: uso de tênis, bandagem e tênis, e tênis e órtese tipo Aircast. Métodos: Oito atletas foram analisados durante o salto, através de uma plataforma de força, nas três situações citadas, para análise das componentes vertical e horizontal médio-lateral da FRS. Resultados e conclusão: Não houve diferença estatística significativa entre as três situações na componente vertical da FRS durante o salto, embora o uso de bandagem tenda a apresentar, na impulsão, maiores valores do pico de força vertical (3,10 ± 0,46PC; 3,01 ± 0,39PC; 3,03 ± 0,41PC) e do gradiente de crescimento (GC) (12,33 ± 12,21PC; 8,16 ± 3,89PC; 8,46 ± 3,85PC), e durante a aterrissagem, menores valores de pico de força vertical (5,18 ± 1,35PC; 5,56 ± 1,31PC; 5,49 ± 1,44PC) e do GC (88,83 ± 33,85PC; 95,63 ± 42,64PC; 94,53 ± 31,69PC). Durante a impulsão, a força medial do salto com Aircast foi significativamente menor que com tênis (p = 0,0249) e apresentou valor semelhante ao do uso da bandagem, enquanto a força lateral foi significativamente maior com a bandagem do que com tênis (p = 0,0485) e tendeu a ser maior do que o Aircast. Na aterrissagem o componente médiolateral da FRS ficou inalterado nas três situações. Concluiu-se que a bandagem potencializou a força direcionada ao salto vertical durante a impulsão, porém não estabilizou tanto quanto o Aircast os movimentos de inversão e eversão do pé. Durante a aterrissagem, os implementos não foram efetivos para reduzir a força médiolateral, mas com a bandagem, houve um tempo maior para absorção do impacto.
 
Confira artigo completo pelo link: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n6/a01v10n6.pdf
 


MÉTODOS DE MEDIÇÃO EM BIOMECÂNICA DO ESPORTE: DESCRIÇÃO DE PROTOCOLOS PARA APLICAÇÃO NOS CENTROS DE EXCELÊNCIA ESPORTIVA (REDE CENESP - MET)

Resumo
 
Observa-se que as pesquisas em biomecânica ainda são carentes de padronizações metodológicas, bem como são incompletos os modelos e protocolos de avaliação utilizados para a formação de teorias com explicação experimental do movimento. Para uma boa avaliação do movimento esportivo, destaca-se quatro fases distintas que compõe o processo: medição, descrição, monitoração e análise, sendo que, normalmente em todos os níveis da avaliação os testes envolvem a participação do ser humano. Define-se a importância para que a biomecânica apresente grande preocupação com seus métodos de medição pois, somente desta forma é possível evoluir com procedimentos aplicados mais acurados para a análise e interpretação do movimento esportivo. Os testes e protocolos de medição são descritos à partir dos seguintes métodos nas áreas fundamentais da biomecânica aplicada: antropometria, cinemetria, dinamometria e eletromiografia. Preocupa-se ainda com a necessidade e o estabelecimento de estratégias de oferta de serviço protocolar de avaliação padronizada pelos laboratórios de biomecânica integrantes da rede dos Centros de Excelência Esportiva do Ministério de Esporte e Turismo (CENESP-MET), para suporte científico em apoio ao desenvolvimento do desporto nacional.

ESTUDO DA FORÇA REAÇÃO DO SOLO NO MOVIMENTO BÁSICO DE “STEP”


 
 
RESUMO
O movimento básico de “step” caracteriza-se por subir e descer uma plataforma denominada “step” e é sincronizado com uma cadência musical. Tanto a altura do “step” quanto a cadência musical podem variar em função do nível de condicionamento físico, da estatura do indivíduo e da sua experiência com a tarefa. Com o objetivo de avaliar a força reação do solo (FRS) durante a execução desse movimento, conhecer o seu padrão e compará-lo com a marcha humana, foi realizado um experimento onde foram utilizadas duas plataformas de força para avaliar as componentes vertical e horizontais (ântero-posterior e médio-lateral) da FRS. Para tanto, tivemos uma amostra de 10 indivíduos adultos, do sexo feminino, voluntárias e com experiência na execução do movimento. A avaliação da FRS ocorreu em condições distintas onde utilizamos duas alturas para a plataforma de “step”: 20 e 30 cm e duas cadências musicais: 120 e 132 bpm (batidas por minuto). Foram avaliados parâmetros dinâmicos: pico da força vertical máxima, valores máximos absolutos das forças horizontais e impulso de impacto passivo, e parâmetros temporais: tempo de apoio e tempo de balanço. Através deste estudo podemos concluir que não há diferenças estatisticamente significativas nos resultados da FRS em função das diferentes alturas e cadências testadas, mas a FRS na fase de descida foi estatisticamente maior do que na fase de subida no “step”. Observando-se o valor máximo obtido para a componente vertical da FRS (1,67 ± 0,32 PC), pode-se concluir também que o “step” apresenta valores médios semelhantes àqueles encontrados para o andar.

Confira o artigo completo pelo link: http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v11%20n2%20artigo1.pdf

 

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E BIOMECÂNICAS EM INDIVÍDUOS PRATICANDO EXERCÍCIOS DE HIDROGINÁSTICA DENTRO E FORA D'ÁGUA


 
 
Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar alterações fisiológicas e biomecânicas durante exercícios de hidroginástica praticados fora d'água (FD) e nas profundidades de água de cicatriz umbilical (PCU) e de ombro (PO). A amostra foi composta por 23 indivíduos do sexo feminino, com idade média de 54 ± 11, 16 anos, praticantes de hidroginástica, participantes do programa de extensão universitária da Escola de Educação Física da UFRGS. A amostra inicialmente foi subdividida em cinco grupos (um grupo para cada exercício de hidroginástica, sorteados entre exercícios mais utilizados pelos professores de hidroginástica do Brasil). Os exercícios sorteados foram o Garça, Lagosta, Jacaré I e II e o Pelicano. A formação dos grupos experimentais foi feita aleatoriamente. Cada exercício foi executado por 5 minutos e o tempo de recuperação entre uma execução e outra foi determinado de forma individual. As variáveis analisadas foram: frequência cardíaca (FC), concentração de lactato sanguíneo (Lac), consumo de oxigênio (VO2), força de reação vertical (Fz) e o impulso (Imp). Diferentes tratamentos estatísticos foram utilizados para comparar as classes de variáveis classificatórias, para a localização das diferenças, para verificar a correlação entre as variáveis fisiológicas e biomecânicas e para determinar o grau de influência de uma variável sobre outra, usando-se o pacote estatístico SPSS for Windows versão 8.0. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes nas variáveis analisadas entre os cinco exercícios realizados, com exceção do VO2 fora d'água entre o exercício Lagosta e o Pelicano. O comportamento de todas as variáveis estudadas foi semelhante, apresentando maiores valores quando os indivíduos realizavam o exercício FD, e diminuindo a medida que aumentava a profundidade de imersão. VO2 e FC não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre FD e PCU, mas mostraram diferenças entre PO e os outros dois tratamentos (FD e PCU), o mesmo acontecendo para Lac, Imp e Fz. Nos exercícios realizados FD as variáveis fisiológicas tem um maior poder explicativo do fenômeno analisado, enquanto que na PCU e PO são as variáveis biomecânicas que tem um maior poder explicativo dos fenômenos analisados.
 

A Biomecânica em Educação Física e Esporte

Introdução

O objetivo central deste artigo é caracterizar a Biomecânica como uma área de conhecimento fortemente envolvida na identificação de parâmetros mecânicos capazes de influenciar o rendimento esportivo e a melhora da qualidade de vida. Para tanto, não pretende este artigo sistematizar todo o conhecimento acumulado ao longo do desenvolvimento da Biomecânica. A tarefa seria irrealizável. Não se espere portanto, detalhadas discussões acerca de aspectos metodológicos ou características mecânicas de determinado movimento. Antes de uma revisão, pretende-se que este texto seja um convite à reflexão. Uma reflexão sobre o papel desempenhado pela Biomecânica, que enquanto área de conhecimento da Educação Física e do Esporte, pode influenciar de forma definitiva a elaboração e a implementação de programas voltados à promoção da saúde e de programas de treinamento esportivo. Reflexão que pode ser reputada como indispensável, especialmente para aqueles que iniciam seus estudos sobre o movimento humano. Vislumbrar as reais possibilidades de aplicação de uma disciplina acadêmica possibilita a revitalização de seu corpo de conhecimento, condição que fundamenta as bases para que seu desenvolvimento se perpetue.
 
Confira o artigo completo pelo link: http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/03.pdf

Aspectos biomecânicos da postura ereta: a relação entre o centro de massa e o centro de pressão



Introdução

O controle postural é tão complexo quanto o controle de movimentos. A descrição desta complexidade implica no aprofundamento de uma única variável ou na atuação conjunta de diferentes sistemas de medicação para medição de diferentes características do movimento, orientados por particulares variáveis do mesmo fenômeno - a complexa análise biomecânica do movimento. Assim, a análise dos resultados é baseada na complementaridade de informações e conceitos. Cada forma de análise contorna uma parte do tema e juntos se complementam. Entre as abordagens sobre o movimento e postura humana, verificamos que interessantes descritores são propostos pela Biomecânica, a ciência que utiliza os conhecimentos da mecânica para o estudo do comportamento de seres vivos. O escopo desta área abrange diferentes níveis de conhecimento, desde a análise de estruturas celulares até os fenômenos que incorporam diferentes estruturas fisiológicas, como é o movimento humano. A biomecânica do movimento humano apresenta as seguintes áreas em função de suas grandezas empíricas: cinemetria, dinamometria, antropometria, mecânica muscular e eletromiografia. A sua integração permite a complexa análise do movimento. Utilizando esses métodos experimentais da Biomecânica, o movimento pode ser modelado, permitindo a melhor compreensão de mecanismos internos do movimento. Duas grandezas que podem ser obtidas experimentalmente por meio da Biomecânica para o estudo da postura são o centro de massa do corpo e o centro de pressão que é o resultado das forças aplicadas no apoio. Erroneamente, consideram-se estas duas grandezas como uma única grandeza e com o mesmo papel no controle da postura, em especial, no controle do equilíbrio da postura ereta. Desta forma, o objetivo deste artigo é discutir as relações, sob a luz da Biomecânica, entre estas duas grandezas no controle postural.  
 

Olimpíada de Biomecânica: Tarefa 2

BIOMECÂNICA NA RUA!

ObjetivoRealizar uma atividade que divulgue a biomecânica para a comunidade local
MétodoRealizar uma atividade na comunidade que faça uso de conceitos discutidos em sala de aula. Antes de realizar a atividade, a equipe deverá apresentar ao professor um roteiro da atividade. Neste roteiro deverão constar: descrição da atividade constando justificativa da temática e população envolvida; método de abordagem da população e de desenvolvimento da ação; resultados esperados.
Critério de avaliaçãoRelação do roteiro apresentado com conceitos discutidos em aula e vídeo mostrando a realização da tarefa.
PrazoAvaliação teórica 4
PontuaçãoAté 50 pontos, de acordo com a qualidade da ação desenvolvida

A Equipe Equilíbrio realizou a tarefa no Parque Dom Pedro II (Parcão), entregando panfletos para os usuários do parque e explicando a importância do tipo de pé e pisada.

domingo, 17 de agosto de 2014

Aula prática Cinética Linear (11/08)


Movimentos Biomecânicos

O vídeo mostra os músculos que são utilizados durante os exercícios. Ótimo para professores demonstrarem em suas aulas.
 
 

Análise cinemática de um movimento de Kung-Fu: A importância de uma apropriada interpretação física para dados obtidos através de câmeras rápidas.


RESUMO:

A biomecânica é a ciência que estuda e quantifica o movimento humano, utilizando os princípios da mecânica. Sua aplicação em artes marciais ainda é pouco frequente, especialmente para movimentos de Kung-Fu. O presente trabalho propõe um modelo para determinar o deslocamento da mão em função do tempo em um golpe de Kung-Fu. Para validar o modelo, três indivíduos tiveram seus golpes filmados por uma câmera rápida com uma taxa de 1000 Hz. A importância do uso de velocidades e acelerações instantâneas no estudo de movimentos fica muito bem evidenciada no presente trabalho que mostra a aplicação desses conceitos em um assunto que normalmente é de grande interesse dos alunos em geral. Os resultados confirmam a hipótese de que a força muscular resultante de um movimento de Kung-Fu Yau-Man é constante antes do impacto e mostram como diferentes análises dos mesmos dados podem implicar em resultados distintos.

Palavras-chave: biomecânica, força, Kung-Fu, análise física.

Confira o artigo completo pelo link: http://www.scielo.br/pdf/rbef/v28n2/a14v28n2.pdf

 
 

Análise de variáveis cinemáticas na corrida do Triathlon obtidas em prova simulada.


RESUMO:

A corrida representa um importante segmento no desempenho das provas de triathlon. No entanto, pouco se conhece sobre o comportamento das variáveis cinemáticas durante a corrida do triathlon. O objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento de variáveis cinemáticas em três intervalos da corrida do triathlon, realizada em contexto de competição simulada do tipo contra-relógio. Nove triatletas experientes do sexo masculino realizaram o protocolo de teste (sucessão ciclismo-corrida da prova de triathlon), com 40 km de ciclismo, seguidos de 10 km de corrida. As variáveis cinemáticas de velocidade, amplitude e frequência de passada foram avaliadas em três intervalos: 1° km, 5° km e 9° km. Foi verificado aumento de todas as variáveis analisadas: (1) amplitude de passada do 1° km para o 5° km, e do 1° km para o 9° km; (2) freqüência de passada do 1° km para o 9° km, e do 5° km para o 9° km; e (3) velocidade do 1° km para o 9° km (p<0,05). Esse aumento observado na velocidade de teste está relacionado às diferenças cinemáticas encontradas, que refletem a estratégia específica adotada pelos triatletas.

 
Palavras-chave: corrida, triathlon, cinemática.

Confira o restante do artigo pelo link: http://citrus.uspnet.usp.br/biomecan/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/36/27